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SENSORES |
Os sensores mais comuns para sistemas de alarmes são magnético, sensor de impacto, infravermelho passivo, infravermelho ativo, microondas, fumaça, vibração, barulho e gases.
Sensor Magnético ou reed switch é um sensor utilizado para detectar
abertura de portas e janelas. É composto por duas partes, uma pequena
caixa plástica que possui no seu interior um êmbolo de vidro onde
existem duas lâminas metálicas, milimetricamente afastadas que
quando sofrem ação de um campo magnético se fecham, permitindo a circulação de corrente.
O campo magnético é obtido através de um
ímã de tamanho próximo do sensor (8x8x40 mm) também
encapsulado em uma caixa plástica com abas para sua fixação.
A caixa com o reed switch é colocada em um ponto fixo da porta ou janela e
tem seus terminais ligados com fios à central de alarme, enquanto o
ímã é fixado na parte móvel da porta ou janela.
Quando a porta está fechada o ímã fica com o contato
fechado. Quando a porta é aberta o contato se abre e informa a central
que dispara o alarme.
Existem vários formatos de ímãs e encapsulantes para
sensores magnéticos, sendo os mais comuns os de Sobrepor conforme
explicado acima, o de Embutir, que tem as partes encapsuladas em dois cilindros
redondos e o para Porta de Aço, que é composto de um
ímã maior e permite que a porta possa balançar ou ter
jogo sem que o sensor seja acionado.
Sensor de Impacto é composto por uma caixa plástica de
aproximadamente (1x1x8 cm) onde existe uma lâmina de aço fino com
um peso e fica levemente encostada a um contato elétrico. Quando o
sensor sofre vibração, os contatos se afastam momentaneamente,
acionando o alarme. Nestes sensores existe um parafuso que permite ajustar o
nível de vibração que fará acionar o sensor.
Seu custo é baixo, mas o mesmo tem uso limitado devido a disparos falsos
por variação de temperatura e dilatação do metal e
acionamento por vibração indesejáveis e locais com solo instável.
Sensor Infravermelho Passivo: é composto de um detector de luz infravermelha,
uma lente e um circuito eletrônico. É chamado passivo porque
não emite, mas apenas detecta movimentação de luz infravermelha
na sua área de atuação. A base de seu funcionamento é o detector infravermelho ou PIR, que
detecta a variação de luz infravermelha e a transforma numa variação de tensão,
interpretada pelo circuito eletrônico.
O problema de usá-lo diretamente, sem outros acessórios,
é que ele seria ativado quando, por exemplo, houvesse
variação de luz solar. Para resolver este problema, foi
inventada uma lente chamada "fresnel", que é uma membrana plástica
injetada, que permite a passagem de luz infravermelha e possui várias
ondulações ou "mini-lentes" que permitem a detecção
da variação da luz infravermelha em pontos pré-determinados.
Quando alguém com corpo quente, que emite luz infravermelha, se movimenta
em frente ao sensor o mesmo detecta variações nos pontos
pré-fixados fazendo com que o PIR receba vários pulsos da variação de
luz infravermelha que interpretados pelo circuito, são detectados como sendo um movimento.
Existem sensores IVP (infravermelho passivo) de vários modelos, com lente para
corredor tipo cortina, para pequenas e grandes distâncias. Existe um modelo
para uso em locais com excesso de insetos ou pó que é o tipo "dual", que de
maneira simplificada, possui dois sensores lado a lado, que dificultam o disparo
nestes casos.
Este tipo de sensor deve ser usado apenas em ambientes internos, de tamanho
máximo de 50 metros quadrados. Deve-se evitar o uso em locais muito quentes e
onde haja circulação de ar. Em ambientes muito grandes, ou áreas externas, a
circulação de ar quente acaba "enganando" o sensor, causando alarmes
indesejáveis.
Infravermelho Ativo ou Feixe (IVA) é assim designado por possuir um circuito
que emite luz infravermelha (invisível ao olho humano) e outro que detecta a
mesma (RX). Os circuitos devem ser colocados frente a frente, em distância
pré definida, ou lado a lado, com o uso de espelhos.
Quando um corpo interrompe o feixe de luz emitido pelo TX, o RX detecta a variação, acionando o alarme. O problema de detectar luz IV, é que existem várias fontes da mesma, tal como
o sol, lâmpadas incandescentes e até mesmo o nosso corpo. Para driblar este
problema , cada parte deste sensor possui uma lente que concentra o feixo do TX e a direciona à posição do RX, além de fazer com que o TX oscile numa frequência fixa, que possa ser filtrada pelo RX. O problema do IVA normal é
que a variação de distância de uso e também influências externas tais como chuva,
neblina e o próprio sol fazem variar muito sua sensibilidade, ocasionando
disparos falsos, principalmente com seu uso em ambientes externos.
Para melhorar
a eficiência existem modelos mais modernos que possuem dois emissores de luz
IV de frequência diferente que são interpretados pelo RX, além de filtros
óticos especiais para o tipo de luz TX, o que gera resultados bem melhores,
porém o seu custo é bem maior. Estes sensores possuem a vantagem de serem
usados em distâncias de até 200m em área externa e a desvantagem de permitir que o intruso passe por cima ou por baixo do feixe sem ser detectado.
Microondas(MO): usa um circuito que irradia microondas de baixa potência e
uma antena que detecta a reflexão desta radiação em corpos sólidos. Um circuito
eletrônico interpreta esta reflexão e verifica quando existe um corpo sólido se movimentando, ativando o alarme.
O problema do sensor é que a MO
pode transpassar corpos sólidos como uma parede ou até detectar movimento de
água no subsolo. Para resolver este problema, para alarmes é fabricado um modelo que funciona
em conjunto com um IVP normal, que só dispara quando ambos detectam algo ao
mesmo tempo. O MO possui um ajuste para a sensibilidade da MO refletida, o
que permite ajustar o mesmo para não detectar pequenos animais como cães,
gatos e pássaros.
Ele deve ser usado em grandes ambientes como barracões,
salões e ambientes externos, desde que não haja árvores ou arbustos na área de monitoramento do mesmo, que faz com o alarme seja disparado.
MAGNÉTICO OU REED SWITCH:
Indicado para portas e janelas.
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